A bandeira de Moçambique passou por algumas modificações até chegar a sua atual forma.
Tal é composta por três faixas grossas horizontais com as cores verde, preto e amarelo respectivamente e entre elas, outras duas faixas finas de cor branca, além de um triângulo isósceles vermelho em seu canto esquerdo, onde, dentro, encontram-se uma estrela dourada, um livro, uma arma e uma enxada sobrepostos um ao outro. Cada cor e símbolo presentes nela, possuem um significado/característica do país, tais como:
Verde: a riqueza do solo moçambicano
Preto: o continente africano
Amarelo: a riqueza de seu subsolo
Branco: a paz
Vermelho: o sangue derramado na luta de resistência ao colonialismo, na Luta Armada de Libertação Nacional e na defesa da soberania.
Estrela dourada: a solidariedade entre os povos
Livro: o foco na educação para o desenvolvimento do país
Arma (AK-47): a luta armada e a defesa do país
Enxada: a economia baseada na agricultura
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
Capulana
A capulana é um pano tradicionalmente usado pelas mulheres para cobrir diversas partes do corpo, como a cabeça, o tronco ou é usado como saia. Geralmente são panos muito coloridos.
Capulana- formas de usar
Blibiografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capulana
domingo, 19 de outubro de 2014
Danças Tradicionais
Dentre as diversas manifestações culturais a dança é muito presente juntamente com a música. Escolhemos algumas para falar, uma delas é o Xigubo que é uma dança que representa a resistência colonial do país principalmente na região sul.
A outra dança é o Nyau que foi certificada pela UNESCO como uma obra prima do patrimônio oral e intangível da humanidade. É uma dança que faz parte da cultura da província de Tete, ela exige bastante agilidade do dançarino.
A Marrabenta foi desenvolvida em Maputo nos anos 50, é uma forma de dança e música local. No período colonial os habitantes só podiam mostrar as suas danças e músicas nos desfiles carnavalescos.
Bibliografia:
http://www.mmo.co.mz/dancas-tradicionais-de-mocambique-dancas-mocambicanas
http://mundodadanca1.blogspot.com/2014/05/dancas-africanas-mocambique-marrabenta.html
http://www.visitmozambique.net/pt/Eventos/Principais-Dancas-Tradicionais/Danca-Marrabenta
A Interpretação do Grito Negro
O poema “Grito Negro” foi escrito por um famoso poeta moçambicano: José Craveirinha. Neste poema, assim como em suas outras obras, ele procura expressar e descrever as dores e o desejo dos moçambicanos. Especialmente nessa, observaremos o sentimento de revolta e sofrimento dos negros em relação aos colonizadores portugueses.
Grito negro
Eu sou carvão!
E tu arrancas-me brutalmente do chão
e fazes-me tua mina, patrão.
Eu sou carvão!
E tu acendes-me, patrão,
para te servir eternamente como força motriz
mas eternamente não, patrão.
Eu sou carvão
e tenho que arder sim;
queimar tudo com a força da minha combustão.
Eu sou carvão;
tenho que arder na exploração
arder até às cinzas da maldição
arder vivo como alcatrão, meu irmão,
até não ser mais a tua mina, patrão.
Eu sou carvão.
Tenho que arder
queimar tudo com o fogo da minha combustão.
Sim!
Eu sou o teu carvão, patrão.
E tu arrancas-me brutalmente do chão
e fazes-me tua mina, patrão.
Eu sou carvão!
E tu acendes-me, patrão,
para te servir eternamente como força motriz
mas eternamente não, patrão.
Eu sou carvão
e tenho que arder sim;
queimar tudo com a força da minha combustão.
Eu sou carvão;
tenho que arder na exploração
arder até às cinzas da maldição
arder vivo como alcatrão, meu irmão,
até não ser mais a tua mina, patrão.
Eu sou carvão.
Tenho que arder
queimar tudo com o fogo da minha combustão.
Sim!
Eu sou o teu carvão, patrão.
(https://www.youtube.com/watch?v=p6Ug9c2riCU - Vídeo de José Craveirinha lendo o poema)
Para entendermos, devemos nos remeter aos acontecimentos históricos de Moçambique. Lembra-se das fases do ouro e de marfim e, mais tarde, a de escravos? Nesse período, os portugueses penetraram para o interior do país a fim de dominar as áreas produtoras desses itens que os interessavam. Então, para que a exploração fosse possível, escravizaram a população. As palavras “carvão” e “patrão” no poema se referem, consequentemente, ao escravo moçambicano e ao colonizador português.
Além da palavra “carvão” significar que o moçambicano é a fonte de energia para seu “patrão” e essa ideia foi ressaltada no verso “e fazes-me tua mina, patrão”, onde mostra a importância do negro para Portugal, pois eles são sua fonte de riqueza.
Já no verso “mas eternamente não, patrão”, vemos que o negro não aceita sua condição de escravo e sente a necessidade de reverter essa situação. Mudar sua realidade. A conjunção “mas” exprime um impulso à transformação social. Eles têm consciência de sua importância e sabem que são capazes de vencer a guerra e o preconceito.
No fim do poema, é dito “tenho que arder/ queimar tudo com o fogo da minha combustão” onde transmite a ideia de que agora os moçambicanos serão o carvão e usarão sua energia para queimar os portugueses e vencê-los.
Com isso, concluimos que a Literatura Moçambicana, principalmente José Craveirinha, ressalta a importância da cultura e a história do país, permitindo o povo ver que a sua cultura não estava sendo valorizada e respeitada, levando-os a lutar pela independência. A Literatura permitiu aos moçambicanos pensar a respeito de seus direitos, suas próprias forças e se mobilizar.
Até hoje o poema mantém sua atualidade com a globalização. A nova forma de colonização à África e africanos, onde querem se libertar da dependência econômica, da corrupção e das guerras.
Educação
Desde a independência do domínio português em 1975, a construção e a formação de professores escolares não acompanhou o aumento da população. Após a Guerra Civil de Moçambique, as matrículas escolares atingiram máximos históricos devido à estabilidade e o crescimento da população jovem, porém a qualidade da educação ainda é precária. Todos os moçambicanos são obrigados por lei a frequentar a escola de nível primário, no entanto, um grande número de crianças moçambicanas não vai à escola, porque têm de trabalhar para subsistência de suas famílias.
Os 500 anos de dominação colonial deixaram um legado negativo para Moçambique. Até 1975, a taxa de analfabetismo no país era de 93%. Depois da conquista da independência, em junho do mesmo ano, um novo modelo de organização da educação começou a ser pensado e atualmente o índice de analfabetismo diminuiu para 48%.
Origem do Nome "Moçambique"
Segundo o livro Siliys, acredita-se que o nome do país esta relacionado a adaptação do nome de um sultão que os portugueses encontraram ao desembarcarem na costa no norte do país. Seu nome era Mussa Bem Mbiki.
Os portugueses, então, passaram a denominar o território de “Terras de Mussa Bem Mbiki”. Com o passar dos séculos, o nome inicial sofreu derivação ficando Moçambique. Esta é a versão mais aceita por estudiosos.
Geografia
O tamanho de Moçambique pode ser comparado com o da Turquia, sendo o 34º país do mundo em área territorial. Ao sul do país há o predomínio de grandes planícies costeiras enquanto no interior há o predomínio de maciços montanhosos.
O clima de Moçambique é o tropical úmido variando entre 20ºC no sul e 26ºC no norte.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Introdução
Moçambique é um país localizado ao Sul e ao leste da África na costa litoranea.
Foi uma colonia de Portugal e em 1964 começou uma guerra de independência que só terminou em 1975, e o país se tornou independênte.
Neste blog nós iremos postar características, novidades e muitas outras coisas sobre moçambique toda semana.
Foi uma colonia de Portugal e em 1964 começou uma guerra de independência que só terminou em 1975, e o país se tornou independênte.
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